O ministro Alexandre de Moraes foi flagrado exibindo em público o dedo do meio, gesto considerado obsceno, durante uma partida na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, em São Paulo. O momento ocorreu enquanto ele assistia ao clássico entre Corinthians e Palmeiras, e foi interpretado como resposta a vaias e provocações da torcida presente.
Testemunhas afirmam que Moraes foi alvo de críticas vocais e protestos espontâneos no estádio, e teria reagido de forma agressiva. O gesto público em um ambiente esportivo coloca em xeque o comportamento de uma autoridade que deveria representar a sobriedade institucional, especialmente diante de um público numeroso e hostil.
O episódio ganhou repercussão imediata nas redes sociais e na imprensa conservadora, sendo visto como afronta às normas de conduta que se espera de um magistrado do STF. Críticos apontam que a atitude simboliza arrogância e desdém ao povo que o contesta, numa demonstração de descontrole em situação pública.
Embora Moraes seja declarado torcedor do Corinthians, sua presença no estádio gerou debate sobre segurança e conveniência institucional. O gesto aparece como um momento de instinto, que fere a imagem da Corte e amplia críticas sobre sua postura confrontativa e sua proximidade excessiva com conflitos políticos e midiáticos.
Para setores conservadores, o fato reforça críticas sobre abuso de poder e falta de respeito à sociedade. A conduta de Moraes seria incompatível com o equilíbrio esperado de um ministro do STF, especialmente em um país polarizado onde sua figura concentra tensão simbólica.
O incidente também gera pressão por posicionamentos formais, inclusive manifestações de associações jurídicas ou de representação do Judiciário que repudiem o gesto público. O tema deve esquentar o debate político e ser usado como evidência de que o Judiciário brasileiro está perdendo sua neutralidade.