A decisão dos Estados Unidos de revogar os vistos do ministro Alexandre de Moraes, de aliados do STF e de seus familiares caiu como uma bomba em Brasília nesta sexta-feira (18). O anúncio foi feito pelo secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, que declarou que as ações de Moraes contra Jair Bolsonaro representam uma ameaça à liberdade de expressão até mesmo em solo americano.

Segundo Rubio, o presidente Donald Trump foi claro ao afirmar que responsabilizaria estrangeiros que promovem censura, inclusive atingindo redes e usuários norte-americanos. Moraes, segundo os EUA, extrapolou os limites ao aplicar sanções que violam garantias individuais de liberdade — princípio sagrado da Constituição americana.

A decisão exclui apenas Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux, apontados como os únicos ministros que mantêm postura institucional equilibrada. Já a reação dentro do STF foi marcada por ironia e deboche. Um ministro da Corte, que não teve seu nome revelado, enviou uma imagem ao jornal Valor Econômico com a frase “sempre teremos Paris”, fazendo alusão à famosa cena do clássico “Casablanca” — um gesto de desprezo diante do isolamento diplomático crescente.

O recado de Washington é claro: os Estados Unidos não irão tolerar ações autoritárias disfarçadas de “defesa da democracia”. Moraes agora enfrenta não apenas críticas internas por sua atuação ativista, mas também sanções diretas de um dos países mais influentes do mundo, o que coloca em xeque sua legitimidade internacional e pode desencadear um efeito dominó diplomático.

A medida vem na esteira da polêmica decisão de Moraes que impôs tornozeleira eletrônica, censura e toque de recolher a Bolsonaro, além de proibir o ex-presidente de se aproximar de embaixadas e de manter contato com o próprio filho, Eduardo Bolsonaro, que está atualmente nos Estados Unidos.

By Jornal da Direita Online

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