O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que foi “traído pela PGR” no contexto da delação premiada. Ele acusa a Procuradoria-Geral da República de ter alimentado um “esquema de fuzilamento institucional”, expondo-o ao linchamento público e desqualificando sua colaboração com motivações políticas.

Cid diz que foi único colaborador entre os investigados a romper com a hierarquia militar e confrontar figuras poderosas. A defesa destaca que, apesar da coragem em romper o silêncio, ele se tornou alvo de ostracismo político e moral, e viu sua delação ser usada como munição contra si mesmo por setores ligados à PGR.

Na petição ao STF, a defesa pede absolvição sumária ou perdão judicial, alegando que Cid cumpriu seu dever legal e cooperou integralmente com as investigações. Eles afirmam que negar os benefícios previstos configuraria punição ao integridade e à iniciativa de romper um sistema de omertà.

O parecer da PGR diverge: apesar de reconhecer colaboração, pediu redução automática dos benefícios, alegando omissões e atuação contraditória de Cid. Os defensores interpretam isso como retaliação institucional — uma maneira de desincentivar futuras delações e manter o silêncio entre aliados políticos.

Para a ala conservadora, o caso evidencia que quem ousa colaborar e romper padrões sofre represália. A narrativa reforça a ideia de que o sistema judiciário, inclusive o Ministério Público, protege aliados ideológicos e pune dissidentes mesmo dentro do próprio campo.

Este cenário eleva a crise institucional: Cid denuncia que, ao invés de garantir justiça, o aparato político-judiciário preferiu esmagar sua voz. Se a absolvição não for concedida, será sinal de que a lealdade cega e a omissão continuam valendo mais do que a verdade.

By Jornal da Direita Online

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