O jurista e analista político André Marsiglia afirmou, em análise divulgada em suas redes sociais nesta semana, que Lula da Silva intensificou as críticas a Donald Trump após desistir de avançar em negociações diretas com os Estados Unidos, optando por explorar politicamente o embate para fortalecer sua base eleitoral.
Segundo Marsiglia, a estratégia de Lula visa “monetizar” o confronto com Trump, transformando sanções e tarifas comerciais em narrativa de defesa da soberania brasileira, especialmente em ano pré-eleitoral de 2026.
Marsiglia, professor de Direito Constitucional e colunista da Revista Oeste, baseia sua visão em eventos recentes, como a conversa telefônica entre Lula e Trump em 6 de outubro de 2025, que resultou em uma nota oficial vaga sobre futuras tratativas, sem avanços concretos em tarifas sobre aço e alumínio ou sanções a autoridades do STF.
O jurista argumenta que Lula evitou um encontro presencial por “receio de exposição”, similar ao que ocorreu com Volodymyr Zelensky, e que a diplomacia brasileira usou desculpas esfarrapadas, como agenda lotada, para postergar diálogos. Essa tática, para ele, permite ao Planalto culpar Trump por qualquer impasse, alimentando o discurso anti-imperialista.
A análise de Marsiglia ganhou tração nas redes, com milhares de visualizações em vídeos e posts, onde ele questiona a capacidade de Lula de negociar temas como liberdade de expressão e Estado de Direito – pontos supostamente cobrados por Trump na ligação.