No mais recente comentário público, o ex‑ministro do STF e ex‑presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, afirmou que o Brasil nunca presenciou certos acontecimentos atuais, nem mesmo durante o regime militar. “Nós não tivemos isso sequer no regime militar”, disse ele, referindo-se às pressões recentes sobre o Judiciário.
A fala foi transmitida via redes sociais e repercutiu intensamente em ambientes políticos conservadores. O ex‑ministro, com histórico de posicionamentos firmes, avisou que a situação demandará reação institucional. O alerta aparece em meio a conflitos entre Poderes e questionamentos públicos ao STF.
A declaração expõe uma preocupação institucional com o momento político brasileiro, considerado excepcional por Marco Aurélio. Ele ressaltou que, mesmo sob a ditadura (um período duro e marcado por restrições à liberdade), o atual contexto ultrapassa tudo o que foi experimentado.
A identidade entre o passado autoritário e o presente foi rebatida por ele, que destacou que a conjuntura atual desafia princípios democráticos básicos. O reconhecimento partiu de quem passou quase três décadas no Supremo e presenciou transformações institucionais profundas.