
Janja da Silva voltou a chamar atenção negativamente ao surgir em uma posição indevida de destaque durante a abertura da Cúpula do Brics, realizada neste domingo (6), no Rio de Janeiro. Sentada logo atrás de Lula, entre o assessor Celso Amorim e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a presença da primeira-dama destoou totalmente do protocolo habitual.
O episódio, que já está sendo classificado como mais uma gafe diplomática, ganhou ainda mais repercussão quando Janja, no meio do discurso de Lula, começou a se movimentar para gravar um vídeo com o celular. O ato, claramente fora de lugar, provocou visível constrangimento até mesmo entre os diplomatas que estavam presentes no evento internacional.
A imagem da primeira-dama tentando agir como protagonista num ambiente reservado às autoridades de Estado só reforça uma repetida postura inadequada. Não é a primeira vez que Janja ignora limites institucionais, agindo como se ocupasse uma função oficial que jamais lhe foi confiada pelo povo brasileiro.
A presença dela no centro da cena política, em momentos de alta relevância internacional, só escancara a confusão de papéis promovida pelo atual governo. Ao se comportar como se fosse chefe de Estado, Janja interfere diretamente em espaços onde o Brasil precisa de postura firme e respeitável — não de amadorismo midiático.