Acho ótimo. A recíproca tenho certeza que é verdadeira também – disse Haddad, reforçando que o petista está pronto para atender a um telefonema de Trump.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (1º), em Brasília, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria “disposto a conversar com Donald Trump quando ele quiser”, após o líder americano sinalizar abertura para um telefonema. A declaração veio dois dias depois de Washington anunciar a aplicação de tarifas de 50% contra produtos brasileiros, citando uma “emergência nacional” devido às políticas consideradas “incomuns e extraordinárias” do atual governo.

Haddad destacou que pretende se reunir na próxima semana com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em uma tentativa de “pavimentar o caminho” para um encontro entre os dois presidentes. Segundo ele, a relação comercial entre os países não deveria ser contaminada por divergências políticas, apesar do clima de tensão diplomática causado pelas recentes medidas impostas por Trump contra o Brasil.

Mais cedo, em declaração nos jardins da Casa Branca, o presidente americano disse: “Ele pode falar comigo quando quiser. Vamos ver o que acontece. Eu amo o povo brasileiro”. No entanto, Trump não poupou críticas à gestão petista, afirmando que “as pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada”, em referência às políticas econômicas e à postura hostil do Planalto em relação aos EUA nos últimos meses.

O diálogo, se acontecer, será marcado por um cenário de desgaste político e econômico sem precedentes. O tarifaço de 50% já ameaça diversos setores da economia brasileira, com previsão de aumento de preços e perda de competitividade nas exportações. Ao mesmo tempo, os EUA apontam que o Brasil vive um colapso do Estado de Direito, citando abusos judiciais e perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro como um dos motivos para endurecer relações.

Analistas veem o gesto de Haddad como uma tentativa desesperada de reaproximar o governo americano, já que o isolamento internacional do Brasil cresce à medida que o STF é alvo de sanções globais e a economia sofre os impactos diretos da má condução diplomática do governo Lula.

By Jornal da Direita Online

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