
A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (17), mais duas pessoas suspeitas de participação no esquema bilionário de fraudes contra o INSS. As prisões ocorreram em Aracaju e Umbaúba, no estado de Sergipe. As identidades dos detidos ainda não foram reveladas, nem o papel exato que cada um exercia dentro da organização criminosa que desviou milhões dos aposentados brasileiros.
Além das prisões, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em diferentes cidades sergipanas, além do sequestro de cinco imóveis pertencentes aos investigados. Juntos, os bens são avaliados em aproximadamente R$ 12 milhões. A ação faz parte da continuidade da chamada Operação Sem Desconto, que vem desvendando um dos maiores esquemas já registrados na Previdência Social.
Em nota, a corporação destacou que a operação busca “recuperar bens e avançar nas investigações sobre os descontos indevidos aplicados a benefícios do INSS, com foco na recomposição do erário e na responsabilização dos autores”. A frase evidencia que o objetivo é não apenas prender os envolvidos, mas também reparar os danos causados ao patrimônio público.
Na última sexta-feira (14), a PF já havia determinado o bloqueio de 14 imóveis no estado de Sergipe, avaliados em cerca de R$ 20 milhões. Essas ações fazem parte da primeira fase da operação, deflagrada em abril, que teve como alvo 13 estados e o Distrito Federal. Na ocasião, seis pessoas foram presas por envolvimento direto com os descontos ilegais aplicados a aposentados e pensionistas do INSS.
A cada nova fase da operação, a Polícia Federal reforça o combate ao verdadeiro assalto institucionalizado contra os beneficiários da Previdência. Enquanto partidos de esquerda se calam diante do escândalo, a PF cumpre seu dever e revela o tamanho da máquina que saqueou o dinheiro de quem mais precisa. O rombo é bilionário — e os responsáveis precisam ser exemplarmente punidos.