
O filho único da deputada Carla Zambelli, João Zambelli, publicou um vídeo no Instagram denunciando o que chamou de “autoritarismo da toga”, referindo-se ao poder excessivo do STF nas decisões politicamente sensíveis. Ele afirmou que o país vive sob uma perseguição institucional nunca antes vista, e que esse controle judicial extrapolou os limites do Estado de Direito.
João aproveitou a repercussão para convocar manifestantes às manifestações marcadas para o dia 3 de agosto, reafirmando que a mobilização será contra a censura, contra Moraes e em defesa da liberdade. A convocatória reforça a narrativa de que atos públicos são a última linha de defesa diante de um Judiciário que silencia críticos e pune opositores sem transparência.
A mensagem foi acompanhada de apelo emocional: “Não será por golpe, será por omissão”, escreveu ele em legenda, indicando que não há mais espaço para abandonar a resistência. Segundo João, aquele que se cala diante da perseguição institucional está consentindo com a tirania que se instalou com o STF.
O vídeo sinalizou que a família, além de mobilizada, se mantém resiliente. João disse que Zambelli foi apresentada voluntariamente à Justiça italiana, mas não por arrependimento, e sim para reafirmar os direitos garantidos por lei. Ele considera essa atitude como ato de coragem em meio ao que chama de golpe jurídico-midiático.
Para a base conservadora, o recado é claro: não se encerrou o ciclo de resistência com prisões ou cassações. A convicção de que manifestações são legítimas instrumentos de pressão institucional ganha força — sobretudo enquanto o Supremo segue atuando com decisões autoritárias que visam amordaçar vozes de oposição.
Essa fala impressiona por unir referência familiar e política: o país é tachado de semi‑autoritário, sustentado por uma Corte que pune e exclui quem ousa discordar. A mobilização anunciada para 3 de agosto ganha importância maior: é um chamado para retomar a presença pública diante de um regime que já extrapolou seu poder institucional.