
O jornalista Paulo Figueiredo revelou nesta quarta-feira (3), em transmissão nas redes sociais, informações de inteligência que apontam que o ministro Alexandre de Moraes teria colocado todo o seu patrimônio em nome de um instituto ligado à sua esposa, Viviane Barci, e aos filhos Gabriela, Giuliana e Alexandre Júnior.
Segundo Figueiredo, trata-se do Instituto Lex – Instituto de Estudos Jurídicos Ltda, aberto em 2000, que tem como sócios apenas familiares de Moraes. O jornalista destacou que a entidade não possui site e que sua página no Instagram está sem atualizações desde 2017, levantando suspeitas sobre sua real atividade.
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O comunicador afirmou que imóveis de luxo do ministro, como o apartamento de R$ 25 milhões no Jardim Europa, uma mansão em Campos do Jordão e um apartamento no Guarujá, estariam formalmente registrados em nome do instituto. Além disso, a sede da entidade coincidiria com a do escritório de advocacia da família em São Paulo, o Barci de Moraes Advogados.
Figueiredo ressaltou que as informações já teriam sido levantadas pelas autoridades dos Estados Unidos, que investigam Moraes no âmbito da Lei Magnitsky. Para ele, é fundamental que as sanções financeiras internacionais atinjam diretamente o núcleo familiar do ministro, como forma de expor o alcance da lei.
“Adianta sancionar outros indivíduos antes de pegar tudo isso e fazer o Alexandre sentir as consequências da Lei Magnitsky? Não. É nisso que a gente está trabalhando”, afirmou Figueiredo, ao destacar que o efeito dissuasivo da lei só será completo se atingir o ministro em cheio.
