O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, defendeu que a única forma de garantir a efetividade da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) seria manter policiais 24 horas por dia dentro da residência do ex-presidente.
Segundo Rodrigues, a tornozeleira eletrônica, embora registre dados em tempo real, pode sofrer falhas de conexão e não impede uma eventual fuga. A avaliação é de que apenas a vigilância eletrônica não seria suficiente.
O monitoramento ficará sob responsabilidade da Polícia Penal do Distrito Federal, em coordenação com a própria PF, atendendo à determinação do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou a prisão domiciliar de Bolsonaro em agosto.
Na prática, a medida reforça o clima de perseguição política, já que a vigilância 24h dentro da casa de um ex-presidente da República é inédita e expõe o nível de arbitrariedade a que o país chegou.