Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) acendeu o alerta vermelho: o fim da escala 6×1 pode causar a demissão de até 18 milhões de brasileiros. A proposta, defendida por setores da esquerda e liderada pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP), quer alterar a jornada padrão de seis dias de trabalho por um de descanso, impondo novas regras com mais folgas e menos horas.
De acordo com a FIEMG, a mudança comprometeria a competitividade da indústria nacional, elevaria drasticamente os custos operacionais e provocaria um impacto negativo de até 16% no Produto Interno Bruto (PIB).
O estudo ainda destaca que nem mesmo um eventual ganho de produtividade seria suficiente para compensar os prejuízos econômicos.
A proposta já é vista como uma ameaça concreta por empresários, trabalhadores e especialistas. Se aprovada, ela desencadearia um efeito dominó, com fechamento de vagas, avanço da informalidade — que já atinge quase 40% da força de trabalho — e redução da renda de milhões de brasileiros. Pequenos negócios seriam os mais atingidos.
Além dos empregos em risco, o estudo aponta que o custo do trabalho aumentaria tanto que os produtos e serviços ficariam mais caros, pressionando ainda mais a inflação. O povo pagaria a conta de uma proposta ideológica e desconectada da realidade econômica do país, segundo críticos do projeto.
O debate foi impulsionado por movimentos como o “Vida Além do Trabalho”, que pregam equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Mas, na prática, quem mais perderia com essa mudança seriam os trabalhadores de baixa renda, que dependem da estabilidade e previsibilidade da atual escala 6×1 para manter o sustento da família.
A proposta ainda está em fase inicial no Congresso, mas já reúne mais de 200 assinaturas. Para ser aprovada como emenda constitucional, precisaria do voto de 308 deputados em dois turnos. A pressão agora parte da sociedade civil e do setor produtivo, que lutam para barrar mais esse ataque da esquerda contra o emprego e o crescimento do Brasil.