Assim que o deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP) foi designado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como relator do PL Antifacções, o desespero tomou conta da esquerda. O projeto, que endurece o combate ao crime organizado e propõe classificar facções criminosas como terroristas, provocou um verdadeiro “chilique” em petistas e aliados do governo Lula.

O primeiro a perder o controle foi o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que acusou Hugo Motta de “desrespeitar Lula” e de “provocar o governo” com a escolha do relator. Em tom inflamado, o petista declarou: “A escolha feita pelo presidente Hugo Motta é um desrespeito com o presidente Lula. O projeto de lei antifacção é uma prioridade do governo e colocar nas mãos do secretário de segurança do governador Tarcísio beira uma provocação.” A reação mostrou o incômodo da base governista com o avanço de um texto que retira o controle ideológico da pauta da segurança pública das mãos da esquerda.

Com serenidade e firmeza, Hugo Motta respondeu à altura, deixando claro que a segurança pública é uma pauta de Estado, não de partido. “Segurança pública é uma pauta suprapartidária e uma urgência nacional. Trabalharei para que a Câmara entregue ao país o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado”, afirmou. Ele ainda destacou que o relatório de Derrite mantém avanços do projeto do governo, mas endurece as penas contra facções, corrigindo brechas que beneficiavam o crime.

Motta reforçou que a discussão será ampla, transparente e democrática, mas com foco no que realmente importa: proteger a população. “O país pode divergir em muitas coisas, mas na defesa da vida e da segurança, o Brasil precisa andar junto”, disse. A fala do presidente da Câmara foi vista como um recado direto ao Planalto, que insiste em politizar um tema urgente enquanto o país enfrenta o avanço do narcotráfico e do poder das facções.

O PL Antifacções representa um divisor de águas no Congresso: de um lado, quem defende o endurecimento da lei e a proteção da sociedade; do outro, quem insiste em tratar criminosos como vítimas. A tentativa da esquerda de deslegitimar Derrite mostra o medo do governo Lula de perder o controle sobre o discurso da segurança pública, que vem sendo cada vez mais liderado por nomes da oposição e por governadores dispostos a enfrentar o crime de frente.

By Jornal da Direita Online

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