
Durante a cúpula “Democracia Sempre”, organizada no Chile pelo presidente Gabriel Boric ao lado de Pedro Sánchez e Gustavo Petro, Lula comparou o avanço do extremismo político no mundo à ascensão do Partido Nazista na Alemanha dos anos 1930. Segundo ele, a democracia está ameaçada, reforçando a urgência de uma defesa conjunta dos governos progressistas.
Lula ressaltou que essa ameaça não está ligada a ideologias de esquerda, mas sim ao avanço de uma extrema direita “comportamentalmente nazista”, que se alimenta do medo, da desinformação e revitaliza sentimentos autoritários. Ele e os líderes afirmam que é preciso agir com tolerância e respeito à diversidade para evitar retrocessos.
O presidente destacou que a luta pela democracia exige esforços conjuntos de estados, parlamentos, sociedade civil, mídia e setor privado. Ele apontou o papel das plataformas digitais e das fake news como aceleradores dessa regressão, reforçando a necessidade de vigilância institucional.
Além de alertar sobre os riscos ideológicos, Lula reforçou seu comprometimento com o multilateralismo e propôs ações concretas para governança digital, transparência e combate à desigualdade, para frear o avanço dessa onda extremista. O discurso reforça sua narrativa de liderança política regional.