A CPMI do INSS se transformou em uma ameaça real ao governo Lula (PT). O Palácio do Planalto perdeu o controle político da comissão, e o clima entre os aliados é de puro desespero. O temor é que as quebras de sigilo que serão autorizadas nos próximos dias tragam à tona um volume devastador de informações, com potencial para expor novos escândalos e enterrar de vez a já desgastada imagem do governo.

A situação é tão grave que parlamentares da própria base começaram a pular do barco. Ninguém quer assumir o desgaste de defender o indefensável, principalmente diante da pressão popular e da proximidade das eleições. Segundo o Estadão, ao menos quatro senadores e um deputado já sinalizaram que deixarão a tropa de choque governista, reconhecendo que a CPMI se tornou um campo minado.

Entre os que já bateram em retirada, está o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que pediu para ser substituído pelo líder da bancada, Eduardo Braga (AM) — que também demonstra vontade de abandonar a comissão. No PSD, a situação não é diferente: tanto Omar Aziz (AM) quanto Otto Alencar (BA) ensaiam a saída. A debandada mostra que até os caciques do Congresso sabem do risco explosivo que a investigação carrega.

No próprio PT, a insatisfação é evidente. Um deputado de destaque, segundo relatos de ministros, afirmou nos bastidores que não pretende se expor em uma comissão “relatada por um bolsonarista imponderável”. A avaliação é que insistir na defesa do governo dentro da CPMI pode se transformar em um desastre eleitoral, já que o tema toca diretamente no bolso dos aposentados e pensionistas, uma das bases mais sensíveis do eleitorado brasileiro.

Com a oposição firme no comando e a base de Lula em frangalhos, a CPMI do INSS caminha para se tornar o maior escândalo do atual governo, com potencial para acelerar a corrosão política do Planalto. O medo é claro: a cada quebra de sigilo, o cerco se fecha mais contra aqueles que tentam esconder a verdade.

By Jornal da Direita Online

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