
A polêmica intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro, em plena Unidade de Terapia Intensiva (UTI), continua gerando indignação no Brasil e no exterior. O episódio, que expôs a perseguição judicial cada vez mais escancarada contra o ex-chefe do Executivo, foi duramente criticado por seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, e por aliados conservadores ao redor do mundo.
Eduardo Bolsonaro não poupou palavras: classificou o ato como uma “ordem absurda do juiz do diabo do Supremo Tribunal Federal”, em clara referência ao ministro Alexandre de Moraes, autor da decisão. A crítica veio acompanhada de um vídeo em que Bolsonaro aparece deitado no leito hospitalar sendo formalmente intimado por uma oficial de justiça.
A indignação atravessou fronteiras. Jason Miller, conselheiro de Donald Trump, fez questão de denunciar o caso em suas redes sociais, afirmando: “O que Moraes está fazendo com o presidente Jair Bolsonaro é pura maldade!”. A declaração reforça que o mundo observa o avanço autoritário contra a oposição conservadora no Brasil.
A cena, considerada chocante até por setores da imprensa internacional, revela o nível de radicalização do Judiciário brasileiro, que parece determinado a fragilizar o líder conservador a qualquer custo. A intimação ocorreu dias após Bolsonaro passar por uma cirurgia no intestino e com recomendações médicas claras para repouso absoluto.
Em vez de respeitar o momento de vulnerabilidade clínica, o STF, por ordem de Moraes, optou por pressionar ainda mais. A oficial de justiça entrou na UTI com papel na mão e ignorou completamente o estado de saúde do ex-presidente. Para apoiadores, essa foi mais uma tentativa de humilhação pública.
Diante desse cenário, cresce o coro por sanções internacionais contra Moraes. Parlamentares de direita europeus e líderes conservadores já discutem medidas para denunciar os abusos de autoridade cometidos por membros da Suprema Corte brasileira, que agem sem qualquer freio institucional ou equilíbrio.