Bancos desabam na Bolsa após ameaça de Dino sobre sanções contra Moraes

“Parem o Dino!” — esse parece ser o grito que ecoa entre os grandes bancos brasileiros após a mais recente investida do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. Bastou o magistrado sinalizar que instituições financeiras poderiam ser punidas caso aplicassem no Brasil as sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, que o mercado reagiu imediatamente e de forma negativa.

As consequências vieram em forma de números. Logo após a fala de Dino, as ações dos bancos despencaram. A Bolsa de Valores registrava queda de 1,89%, marcando 134.716 pontos às 12h01. No mesmo horário, os papéis do BTG Pactual caíam 3,46%, do Bradesco 3,60%, do Itaú 3,28%, do Santander 2,82% e do Banco do Brasil impressionantes 4,17%.

O recado do ministro foi dado na última segunda-feira (18), em decisão vinculada à ação sobre o rompimento da barragem de Mariana (MG). Dino declarou que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros só têm validade no Brasil se confirmadas pelo Supremo. Em outras palavras, a intenção é blindar Moraes e reduzir o alcance da pressão internacional, especialmente das medidas adotadas pelo governo de Donald Trump.

A possibilidade de punir bancos que seguirem a legislação americana passou a ser considerada no STF após uma rodada de conversas com banqueiros. Na avaliação dos ministros, as instituições não garantiram que não aplicariam as sanções contra Moraes em território brasileiro, embora as restrições até o momento estejam limitadas a transferências internacionais.

A tensão aumentou. De um lado, os EUA impõem medidas duríssimas contra Moraes e reforçam sua eficácia global. De outro, Dino tenta criar um escudo jurídico que coloca os bancos brasileiros em rota de colisão com o sistema financeiro internacional. O resultado imediato: perda de valor de mercado e insegurança entre investidores.

By Jornal da Direita Online

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