A jornalista Letícia Sallorenzo enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição criminal direcionada contra os jornalistas David Ágape, Eli Vieira e contra o ex-assessor de Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro. No pedido, Sallorenzo exige que os três sejam investigados por supostos crimes que vão desde difamação e injúria até acusações extremamente graves, como organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito — uma lista que, segundo críticos, soa mais como tentativa de intimidação do que como denúncia coerente.

A petição faz conexões consideradas forçadas até por analistas neutros, relacionando os três a inquéritos como o 4.781 e 4.874 (as chamadas “milícias digitais”) e até ao 4.921, sobre os atos de 8 de Janeiro — apesar de nenhum dos nomes ter, de fato, ligação com os eventos citados. Sallorenzo ainda afirma sofrer “ameaças e perseguição amplificadas”, sugerindo um movimento coordenado nas redes sociais, argumento que vem sendo contestado pelos acusados.

Diante da repercussão, o jornalista David Ágape se pronunciou publicamente, destacando que nunca atacou Sallorenzo e que seu único conteúdo citado no processo foi uma reportagem sobre o papel dela como colaboradora informal do TSE — informação registrada pela própria jornalista em seu currículo Lattes. Ágape afirmou que os ataques mencionados por Sallorenzo são de terceiros e enfatizou que a acusação tenta transformar trabalho jornalístico em crime.

Em sua declaração, Ágape afirmou que o que está acontecendo é uma clara tentativa de criminalizar o jornalismo investigativo, especialmente aquele que toca em temas sensíveis dentro da estrutura de poder. O jornalista também confirmou que pode ser incluído nos inquéritos das chamadas “milícias digitais” e que a Procuradoria-Geral da República decidirá em breve se acata o pedido. Apesar do contexto hostil, Ágape assegurou que não pretende recuar de suas investigações.

By Jornal da Direita Online

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