O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pode reabriu o acordo de leniência da Odebrecht, assinado em 2016, no qual a empreiteira havia admitido o pagamento de US$ 788 milhões em propinas em 12 países da América Latina. O valor do acordo na época foi de US$ 3,5 bilhões em multas, mas vítimas, como contribuintes de países que arcaram com obras superfaturadas, não receberam reparação.

A reabertura foi determinada por Ed Martin, atual Pardon Attorney dos EUA e diretor do Weaponization Working Group no governo Trump. Ele deu prazo até 7 de outubro para Andrew Weissmann, então chefe da Seção de Fraudes do DOJ e responsável pelo acordo de 2016, entregar informações e registros sobre o caso. Weissmann foi também integrante da operação Mueller, que investigou Trump.

Segundo os documentos, a Odebrecht pode voltar ao banco dos réus nos Estados Unidos, e políticos e partidos que se beneficiaram do esquema, incluindo integrantes do PT no Brasil, voltam a ser alvos de investigações. O caso pode atingir diretamente a elite política envolvida com a Lava Jato e os acordos internacionais, além de abrir espaço para ações de restituição em países prejudicados.

By Jornal da Direita Online

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