A crise envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode atingir um novo patamar explosivo nos próximos dias. Segundo informações divulgadas pela revista Timeline, o ex-assessor do magistrado, Eduardo Tagliaferro, conseguiu deixar o Brasil e está em local seguro, de onde promete revelar um arsenal de provas contra o poderoso togado, expondo arbitrariedades, abusos de autoridade e perseguição direcionada a políticos de direita.
De acordo com a entrevista concedida à revista, Tagliaferro afirma que Moraes usava o cargo para intimidar adversários ideológicos, manipulando decisões judiciais com fins políticos. O ex-assessor disse ter guardado documentos, mensagens e registros internos que comprovariam que o ministro extrapolou os limites legais para favorecer determinadas narrativas, chegando a usar o Supremo como instrumento de perseguição contra opositores do sistema.
Fontes ligadas ao caso afirmam que o material que será divulgado nos próximos dias pode implodir a imagem de Moraes, já desgastada internacionalmente após a aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos, que o classificou como violador de direitos humanos. Caso as denúncias sejam confirmadas, a pressão para que o STF se posicione ou até para uma eventual investigação interna será inevitável.
O clima nos bastidores de Brasília é de expectativa e tensão máxima. Parlamentares já falam em uma “bomba de efeito devastador” contra o Supremo, com potencial de abalar a cúpula do Judiciário e colocar em xeque processos polêmicos conduzidos por Moraes, inclusive aqueles relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a centenas de manifestantes do 8 de Janeiro.
A sensação é de que a blindagem do ministro está ruindo. A cada dia surgem novas informações comprometedoras, e agora, com um ex-assessor prometendo revelar a verdade com provas concretas, a situação de Moraes dentro e fora do país pode se tornar insustentável.