O clima de perseguição contra Jair Bolsonaro atingiu níveis escandalosos. Até mesmo na GloboNews, canal historicamente alinhado à esquerda, houve quem admitisse o exagero. O comentarista Joel Pinheiro afirmou nesta quarta-feira (27) que o pedido da Polícia Federal (PF) para instalar agentes dentro da casa do ex-presidente soa como “bastante excessivo”.
Durante o programa Conexão GloboNews, Joel questionou o radicalismo da medida: “Me parece uma medida bastante intrusiva esse pedido de monitorar dentro da residência. Qual é a chance que ele tem de fugir dali?”. A observação escancara aquilo que boa parte da população já percebeu: o objetivo não é justiça, mas punição e humilhação.
O comentarista lembrou que dificilmente esse rigor é aplicado a outros réus no país e que o próprio rascunho de pedido de asilo político à Argentina, citado pela PF, sequer foi escrito em 2025, mas em 2024. Ou seja, estão se valendo até de material antigo para justificar perseguição política.
O documento assinado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, sugerindo que agentes fiquem 24 horas dentro da residência do ex-presidente, sob a justificativa de evitar uma suposta fuga. Para Moraes, a atuação política de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos aumentaria os riscos de evasão do pai — mais uma narrativa sem base real.
Na prática, o que se vê é um abuso sem precedentes: em vez de criminosos de verdade, como líderes do tráfico, facções e corruptos que continuam soltos, o alvo máximo do Estado é justamente aquele que já foi presidente da República e que nunca teve um único processo por corrupção.