Alckmin Tenta Disfarçar o Medo Após Trump Escalar Marco Rubio Para Negociar com o Brasil
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) quebrou o silêncio nesta terça-feira (8) e comentou a recente reunião entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em tom apreensivo, Alckmin tentou aparentar tranquilidade, mas o semblante denunciava a tensão com sua nova e delicada missão: conduzir, ao lado do secretário Marco Rubio, as negociações sobre o tarifaço imposto por Washington ao Brasil.
A presença de Rubio, conhecido por sua postura firme contra governos de esquerda, deixou o Planalto em alerta. O secretário de Estado é um crítico implacável de regimes autoritários latino-americanos e defensor de sanções contra governos que flertam com China e Rússia. Para muitos analistas, Trump escolheu o interlocutor mais duro possível para pressionar o Brasil a rever seus alinhamentos e encarar de frente o tema da liberdade e da democracia real, conceitos que têm sido distorcidos pela atual gestão petista.
O jornalista Paulo Figueiredo ironizou o entusiasmo da mídia ao tentar pintar a decisão de Trump como positiva para o Brasil. “Eu estou em breves férias familiares, mas acordei embasbacado vendo a imprensa comemorando porque Trump colocou Marco Rubio para negociar com o Brasil. Zero de avanço! O grau de desconexão com a realidade é patológico. Como disse: a luz no fim do túnel é um trem”, comentou, em tom de alerta.
A fala de Figueiredo resume o sentimento de grande parte da direita: o governo americano enviou um fiscal, não um parceiro. Rubio não veio para ceder — veio para cobrar, exigir respeito aos valores ocidentais e pôr fim à censura e perseguição política que têm manchado a imagem do Brasil no exterior. Enquanto Alckmin tenta aparentar serenidade, nos bastidores há pânico e insegurança sobre como lidar com o novo “xerife” americano enviado por Trump.