
O advogado Celso Vilardi, que representa Jair Bolsonaro, afirmou após a acareação no STF que o delator Mauro Cid teria mentido repetidamente, sido desmoralizado e contrariado suas próprias versões, mesmo sob pressão . Para Vilardi, foi uma sessão “ótima”, mas faltou transparência por falta de transmissão ao vivo, impedindo a avaliação pública do desempenho de Cid .
A defesa do general Braga Netto, representada por José Luis de Oliveira Lima (“Juca”), também atacou a credibilidade do delator. Juca afirmou que Braga Netto chamou Cid de “mentiroso” em duas ocasiões durante a audiência, enquanto Cid permanecia com “a cabeça baixa” e sem retrucar . A defesa indicou que Cid se contradisse sobre pontos essenciais, como o local da suposta entrega de dinheiro, minando sua versão dos fatos
Em resposta, a equipe de Cid, liderada por Vânia Bitencourt, negou que o depoente tenha apresentado contradições significativas ou demonstrado constrangimento — afirmando que manteve a mesma versão e que não houve chamada direta de “mentiroso