
O clima nos estúdios da Globo é de desespero e perplexidade após a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, ministro do STF. A reação da bancada da emissora, conhecida por minimizar a força política da direita brasileira, foi um misto de aflição e incredulidade, especialmente diante da revelação de que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo tiveram influência direta na decisão da Casa Branca.
O jornalista Merval Pereira, visivelmente surpreso, soltou um comentário que está repercutindo fortemente nas redes sociais: “Impressionante, primeiro, que o Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo tenham essa influência [na Casa Branca]. Tudo o que eles estão dizendo, acontece (…)”.
A fala, que mais parece uma confissão involuntária, expõe a incapacidade da velha mídia de lidar com a nova realidade política internacional, onde o lobby da direita brasileira nos EUA se mostra decisivo.
Os demais analistas da Globo permaneceram atônitos, tentando sustentar a narrativa de que a “perseguição vai continuar”, mesmo após o golpe histórico sofrido pelo STF, que viu um de seus ministros ser tratado como violador de direitos humanos e autor de censura ilegal contra cidadãos brasileiros e americanos.
O que esses comentaristas parecem não compreender é o peso da Lei Magnitsky. Ao contrário do que tentam vender ao público, a sanção não é simbólica: ela isola o sancionado do sistema financeiro internacional, bloqueia bens, restringe viagens e marca a pessoa como pária global, ao lado de terroristas, oligarcas corruptos e ditadores autoritários. A mancha política e diplomática é praticamente irreversível.
A verdade é que a velha imprensa brasileira, acostumada a defender a “supremocracia” sem contestação, agora se vê obrigada a admitir a força da pressão internacional liderada por Donald Trump e a influência da direita brasileira nos bastidores da Casa Branca. A Globo pode até tentar abafar o caso, mas o mundo inteiro já entendeu que o STF cruzou a linha da democracia – e começou a pagar o preço por isso.