
Na última quinta-feira (21), durante evento em Sorocaba (SP), Lula (PT) voltou a protagonizar mais um episódio de racismo explícito. O petista contou que se irritou com uma propaganda preparada para uma apresentação na Alemanha, na qual aparecia a foto de um “senhor negro, alto, sorrindo sem nenhum dente na boca”. Em tom debochado, Lula declarou: “Sem dentes e ainda negro”.
A fala causou enorme repercussão e foi vista como mais uma demonstração do preconceito que o ex-presidiário carrega. A frase foi interpretada como um duplo ataque: tanto à condição social e física do retratado quanto à sua cor de pele. Para críticos, trata-se de um reflexo do elitismo disfarçado de “popularidade” que sempre marcou a trajetória de Lula.
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Diante do escândalo, um vídeo de Miriam Cordeiro, mãe de uma das filhas de Lula, voltou a circular nas redes sociais. Gravado ainda em 1989, Miriam afirma sem rodeios que o petista “sempre foi racista”. Ela relata que, quando namoravam, Lula dizia que “detestava negros” e nunca suportou a presença deles ao seu lado. O registro histórico ganha ainda mais força após a nova fala preconceituosa.
Esse não é o primeiro caso em que declarações de Lula sobre raça geram indignação. O episódio reforça que, apesar de posar como defensor dos pobres, o petista demonstra desprezo pelos mesmos brasileiros que diz representar. A incoerência entre discurso e prática escancara a contradição de um líder que se diz “popular”, mas revela preconceitos inaceitáveis.
Fonte: Jornal da cidade