A Embaixada dos Estados Unidos divulgou uma nota oficial reforçando que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, é considerado “tóxico” para empresas e indivíduos que pretendam acessar o mercado norte-americano.
Segundo o comunicado, nenhum tribunal estrangeiro tem autoridade para anular ou enfraquecer as sanções impostas pelo governo norte-americano. A medida reafirma a aplicação da Lei Magnitsky, utilizada para punir autoridades acusadas de violações de direitos humanos.
De acordo com a nota, cidadãos americanos estão proibidos de manter qualquer relação comercial com Moraes. Isso inclui desde operações bancárias até interações contratuais simples, ampliando as restrições financeiras contra o magistrado. O texto também alerta que empresas internacionais que ignorarem a determinação podem sofrer retaliações e bloqueios em território norte-americano.
O governo norte-americano também ressaltou que cidadãos de outros países devem agir com cautela. O aviso destaca que quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos pode ser incluído na lista de sanções. Essa advertência amplia o alcance das medidas punitivas e pressiona companhias estrangeiras que possuam negócios nos EUA a seguirem as orientações de Washington.
A mensagem da Embaixada surge após decisões no Brasil questionarem os efeitos da Lei Magnitsky dentro do território nacional. O comunicado deixa claro que, para Washington, nenhum país pode proteger pessoas sancionadas das consequências internacionais. Isso coloca empresas brasileiras em uma posição delicada, especialmente instituições financeiras, que correm risco de sanções secundárias.
A publicação reforça o aumento da tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. A postura norte-americana mostra que não há margem para negociações no caso de Moraes e que a política de sanções será aplicada de maneira integral. O episódio amplia o desgaste bilateral e deve gerar novos desdobramentos políticos e jurídicos nos próximos meses.