
Os Estados Unidos iniciaram o envio de forças aéreas e navais ao Sul do Caribe, como parte de uma nova ofensiva para combater cartéis latino-americanos. A ação faz parte da estratégia de segurança nacional impulsionada pelo governo Trump, que já descreveu essas organizações como organizações terroristas estrangeiras.
Na sequência do endurecimento diplomático e das sanções financeiras — como as relacionadas à Lei Magnitsky — o envio militar sinaliza que o combate ao narcotráfico entrou em uma nova fase, com previsões de uso de inteligência avançada, vigilância contínua e coordenação com países da região para encontros logísticos.
Embora não estejam previstos o desembarque de tropas em solos estrangeiros, as operações serão conduzidas com apoio aéreo e naval, além do compartilhamento de dados com aliados. A mobilização já começou a despertar alerta entre países vizinhos sobre possíveis riscos à soberania e impactos diplomáticos.
A designação dos cartéis como terroristas abriu caminho para que o Departamento de Defesa elabore opções militares que incluem atuação de forças especiais, interceptação naval e derrubada de estruturas de comando dos cartéis. Esses planos ainda dependem de aprovação final e da construção de parcerias