
A situação envolvendo o empresário Roberto Justus, sua esposa e a filha do casal — uma criança de apenas 5 anos — provocou forte reação nas redes sociais. A família foi alvo de hostilidade por parte de setores mais radicais, após a menina aparecer em um vídeo usando uma bolsa de marca.
As críticas, recheadas de agressividade, escancararam uma fúria direcionada apenas contra determinados perfis. Como destacou o deputado federal Nikolas Ferreira, ninguém demonstrou o mesmo “ímpeto justiceiro” quando a deputada Érika Hilton surgiu ostentando um look avaliado em cifras altíssimas, com direito a bolsa de grife e tudo mais.
A comparação expôs o que muitos chamam de “dois pesos e duas medidas” no discurso progressista. O que para uns vira motivo de perseguição, para outros vira símbolo de empoderamento. A seletividade salta aos olhos, principalmente quando a criança é atacada simplesmente por ser filha de alguém com visão política divergente da esquerda.
Para completar, o silêncio ensurdecedor de figuras da militância que sempre pregam respeito e empatia só confirma a hipocrisia de um grupo que prega tolerância, mas pratica hostilidade quando o alvo pertence ao campo conservador. A liberdade de expressão, pelo visto, ainda depende de quem está usando a bolsa.