
O que parecia impossível está se concretizando diante dos nossos olhos: a destruição programada das instituições que sustentam a soberania nacional. A Força Aérea Brasileira, uma das engrenagens vitais da nossa defesa, está sendo sacrificada pela incompetência e pelo desprezo de um governo que prioriza alianças ideológicas e regalias para camaradas condenados, enquanto abandona aqueles que realmente protegem o país.
Segundo revelou o próprio ministro da Defesa, José Múcio, a Aeronáutica não tem mais dinheiro nem para abastecer seus caças de combate. É o retrato do abandono. A FAB deverá suspender a operação de 40 aeronaves ainda este ano, cortando horas de voo, missões e até apresentações públicas — medidas que desmobilizam a estrutura e desmotivam quem serve com honra.
Para completar o cenário de colapso, 137 pilotos poderão ser afastados e unidades militares entrarão em regime de meio expediente. Isso é gravíssimo. O país corre o risco de perder sua capacidade de resposta imediata a ameaças internas e externas, tudo por conta de uma gestão que afunda em discursos ideológicos, mas falha no básico: garantir o mínimo de funcionamento às forças armadas.
É hora de perguntar: como chegamos a esse nível de decadência? O Brasil está sendo entregue à precarização, enquanto bilhões são torrados em emendas, viagens, e projetos ineficazes. O povo paga o preço da destruição, e agora, quem deveria proteger o território nacional está com os pés e asas atados pela irresponsabilidade orçamentária.
Esse é o resultado da ideologia no comando: um país vulnerável, desrespeitado e à beira do colapso operacional. E o mais alarmante: não é acidente. Parece, cada vez mais, parte de um plano deliberado para aniquilar a força moral, econômica e militar do Brasil.