
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, declarou neste domingo (22) que os Estados Unidos “traíram a diplomacia” ao bombardear instalações estratégicas do país e prometeu uma resposta “baseada no legítimo direito à autodefesa”. Segundo ele, o momento atual não permite diálogo: “A porta para a diplomacia deve permanecer aberta, mas esse não é o caso agora.”
A tensão entre os dois países atinge seu ponto mais crítico desde os ataques da última semana. O regime dos aiatolás, enfraquecido internamente, tenta projetar força enquanto lida com o desfalque de seu alto comando militar e protestos populares crescentes. Araghchi declarou que o Irã “foi agredido” e, por isso, “tem o direito de responder”.
Donald Trump, por sua vez, reagiu com firmeza e sem rodeios. Em nova declaração, o presidente dos Estados Unidos reforçou o ultimato ao regime de Teerã: “O Irã, o tirano do Oriente Médio, precisa agora fazer a paz. Se não o fizer, os ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis.”
Trump alertou que novas ofensivas podem ocorrer em questão de minutos, deixando claro que a força militar americana está de prontidão para agir com ainda mais contundência. A mensagem é clara: ou o Irã recua, ou enfrentará uma destruição sem precedentes.
“Ou haverá paz ou haverá uma tragédia para o Irã, muito maior do que a que testemunhamos nos últimos oito dias. Lembrem-se, ainda há muitos alvos”, concluiu Trump, em tom de advertência global.