
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, está completamente isolado e acuado. De acordo com informações do jornal The New York Times, Khamenei vive escondido em um bunker e deixou de fazer aparições públicas, comunicando-se apenas por mensageiros de confiança. O motivo: medo absoluto de ser localizado e abatido, como tantas outras lideranças do regime que já caíram sob ataques israelenses nas últimas semanas.
A estrutura do poder iraniano está ruindo em tempo recorde. O aiatolá, que governa com mão de ferro desde 1989 e comanda com autoridade absoluta os três Poderes e os militares, perdeu praticamente todos os seus aliados mais próximos. Num gesto desesperado, ele nomeou três novos clérigos para integrar a Assembleia dos Peritos, numa tentativa de controlar sua própria sucessão em meio ao caos.
Além disso, Khamenei já indicou sigilosamente substitutos para cargos de alto escalão no comando das Forças Armadas, que foram devastadas pelos ataques de precisão israelenses iniciados no dia 13. Os nomes dos novos generais e assessores estão sendo mantidos em segredo absoluto, diante da eficácia da inteligência de Israel, que tem abatido até os recém-nomeados antes mesmo de assumirem.
A situação é insustentável. O colapso do regime iraniano parece iminente. Analistas internacionais já falam abertamente que o fim do poder teocrático xiita é questão de tempo – ou de mais alguns dias. O que se vê no Irã é um Estado fraturado, sem liderança ativa e cercado por inimigos internos e externos. A tirania de Khamenei, que tanto promoveu terror no mundo, pode estar perto do fim.