
A Agência Brasil, veículo oficial da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), voltou a atuar como linha auxiliar do governo Lula ao divulgar uma matéria escandalosa que relativiza o direito de defesa de Israel e distorce a realidade do Oriente Médio. No dia 19, o site publicou uma matéria intitulada “Conheça o programa secreto de Israel que pode ter 90 bombas atômicas”, insinuando hipocrisia por parte do Ocidente por criticar o Irã e “ignorar” Israel. A tentativa clara é igualar um Estado democrático a um regime terrorista.
A narrativa distorcida ignora intencionalmente que o Irã, sob comando dos aiatolás, clama abertamente pela destruição total de Israel. Ao omitir esse ponto crucial, a Agência Brasil se posiciona como defensora velada do regime iraniano, que financia grupos terroristas como Hamas, Hezbollah e houthis. O texto da EBC, longe de esclarecer, apenas repete discursos ideológicos de esquerda, colocando Israel como agressor e o Irã como vítima de uma suposta perseguição internacional.
Em outro texto publicado pela agência estatal, o Irã é retratado como líder de um “eixo de resistência”, como se a articulação de grupos armados radicais fosse algo legítimo. Citando um professor da ESG, a matéria normaliza organizações como o Hamas, o Hezbollah e outras milícias que praticam ataques covardes contra civis, inclusive bombardeios em hospitais israelenses — atos que a reportagem convenientemente esquece de mencionar.
Israel é a única democracia do Oriente Médio, onde cristãos, judeus, muçulmanos e ateus podem conviver sob proteção legal. Já o Irã é uma ditadura teocrática que prende, tortura e mata opositores, além de perseguir minorias religiosas. A imprensa estatal, porém, prefere fingir equilíbrio ao nivelar as ações de autodefesa de Israel com as agressões brutais do regime de Teerã. A quem serve essa equivalência moral promovida por uma agência bancada com dinheiro público?
Sob o governo Lula, a EBC parece ter abandonado qualquer compromisso com a verdade para se tornar um braço ideológico estatal, fazendo coro com regimes autoritários e atacando aliados históricos do Brasil, como Israel e os Estados Unidos. A pergunta que fica é: até quando os brasileiros vão financiar com seus impostos uma máquina de propaganda ideológica disfarçada de jornalismo?