Carlos Bolsonaro (PL/RJ), filho de Jair Messias Bolsonaro, comunicou nesta quinta-feira, 27, que o ex-presidente, detido em uma sala da Polícia Federal, vem enfrentando um quadro de saúde considerado extremamente sensível. Segundo o vereador, as últimas horas foram marcadas por forte instabilidade clínica, com Bolsonaro sofrendo episódios contínuos e debilitantes de soluços e refluxo intenso.
Carlos relatou que a noite anterior foi especialmente difícil, já que os sintomas não apenas persistiram, mas também se agravaram de forma significativa, deixando toda a família em estado de grande tensão. Ele descreveu o cenário como preocupante e emocionalmente exaustivo, afirmando que há receio real quanto à capacidade de o ex-presidente suportar a piora.
A inquietação tomou conta dos familiares ao longo de toda a tarde, à medida que novas informações eram compartilhadas. Jair Renan, o filho mais jovem, também utilizou as redes sociais para detalhar a situação vivida pelo pai. Ele foi o primeiro a tornar o caso público, afirmando que Bolsonaro tem experimentado crises recorrentes de soluços e refluxo ao longo da semana e que essas condições têm impedido que ele durma adequadamente.
Em sua postagem no X, o jovem destacou que o desconforto se tornou tão constante que está afetando diretamente o bem-estar e a resistência física do ex-presidente. Segundo Jair Renan, a equipe médica designada para acompanhar Bolsonaro já iniciou procedimentos e cuidados imediatos com o objetivo de estabilizar o quadro e reduzir o sofrimento.
O filho mais novo relatou ainda que esteve com o pai mais cedo, acompanhado de Michelle Bolsonaro, e que pôde observar de perto como os sintomas evoluíram nos últimos dias. Ele descreveu uma sensação de impotência diante da deterioração gradual do estado clínico, reforçando que a família tem tentado se manter unida apesar da angústia. Pouco tempo depois, Carlos Bolsonaro voltou a se pronunciar, demonstrando ainda mais inquietação e preocupação com o futuro do pai.
Visivelmente abalado, o vereador do Rio de Janeiro publicou uma mensagem nas redes, expressando o desespero da família diante do que considera uma situação extrema. Ele escreveu: “O sistema está assassinando de forma rápida e brutal o meu pai… o que fazer, meu Deus?”, frase que repercutiu amplamente e intensificou o clima de tensão em torno da detenção de Bolsonaro.
Enquanto isso, a expectativa por informações oficiais aumentava. Até o momento, a Polícia Federal não forneceu esclarecimentos detalhados sobre o estado de saúde do ex-presidente, nem sobre o atendimento médico que estaria sendo realizado no local. A ausência de um boletim formal contribuiu para ampliar a apreensão entre aliados, familiares e parte da população que acompanha o caso de perto. A situação de saúde de Bolsonaro, já conhecida por apresentar episódios similares no passado, ganhou contornos ainda mais dramáticos devido ao contexto da detenção, intensificando debates e especulações.
Embora ainda não haja confirmação sobre a causa exata da piora, a combinação de sintomas persistentes, desgaste emocional e o ambiente de confinamento tem levantado questionamentos sobre a necessidade de cuidados médicos contínuos. Familiares aguardam novos pareceres enquanto seguem mobilizados, na expectativa de que o ex-presidente apresente alguma melhora nas próximas horas.