A Polícia Federal revelou que o então procurador-geral do INSS, Virgílio Oliveira Filho, teria sido o destinatário final de pelo menos R$ 12 milhões repassados por associações de aposentados, enquanto atuava internamente para liberar descontos indevidos em benefícios sem autorização dos segurados. O escândalo aprofunda a crise na Previdência e coloca sob suspeita nomes ligados à cúpula do governo Lula.

Virgílio é servidor de carreira da Advocacia-Geral da União (AGU), o que torna necessária a autorização formal do órgão para exercer funções em outros cargos. No entanto, um parecer da procuradora-geral federal Adriana Maia Venturini, superior hierárquica de Virgílio, se opunha expressamente à sua nomeação para o INSS — alerta que foi ignorado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, o “Bessias”.

A autorização de Messias abriu caminho para que Virgílio assumisse o cargo, e agora as investigações indicam que ele teria atuado em conluio com associações de aposentados para liberar descontos em massa nas contas do INSS, resultando em bilhões de reais em prejuízo aos beneficiários. A operação, segundo a PF, foi planejada e executada dentro da estrutura pública com total conivência de servidores estratégicos.

Fontes ligadas à investigação apontam que as decisões de Messias podem ser alvo de questionamentos no Congresso, especialmente diante da evidência de que houve descumprimento de parecer técnico contrário da própria AGU, o que pode caracterizar prevaricação e improbidade administrativa.

O caso é mais um capítulo explosivo no governo Lula, que enfrenta denúncias sucessivas de corrupção, aparelhamento institucional e favorecimento político em órgãos públicos. A CPMI do INSS já trata o episódio como um dos maiores escândalos da gestão petista desde o início do mandato.

By Jornal da Direita Online

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