A morte da brasileira Juliana Marins, de 27 anos, escancarou não apenas a omissão do governo Lula, mas também o histórico sombrio do Monte Rinjani, na Indonésia, onde dezenas de pessoas já perderam a vida. Juliana caiu de um penhasco na noite de sexta-feira (20) e passou quase quatro dias aguardando por um resgate que demorou demais. Era jovem, cheia de vida e foi mais uma vítima da negligência.

O local do acidente é um famoso parque nacional do Sudeste Asiático, que atrai turistas com suas paisagens exuberantes. Mas por trás da beleza, se esconde um verdadeiro cemitério de aventureiros. Só nos últimos cinco anos, ao menos sete mortes foram registradas, incluindo casos de turistas suíços, portugueses, malaios e até estudantes indonésios. A pergunta que fica é: como um local tão perigoso continua sem estrutura adequada de resgate?

O governo brasileiro, por sua vez, mais uma vez cruzou os braços. Nenhuma ação concreta partiu do Itamaraty, e o silêncio de Lula foi ensurdecedor. Enquanto o corpo de Juliana esperava socorro em um desfiladeiro, o presidente se preocupava com discursos ideológicos e viagens luxuosas. O deputado Carlos Jordy alertou ainda em vida: “Falta de apoio total”. Após a morte, Thiago Gagliasso disparou: “Lula não moveu uma palha”.

Apesar das promessas das autoridades indonésias de melhorar a segurança no local, os registros de mortes continuam a se acumular. Em 2024, uma turista suíça morreu no mesmo local. Em 2021, um montanhista caiu de 100 metros. Em 2018, 700 visitantes ficaram presos após um terremoto. Mesmo assim, o parque continua operando, e turistas seguem arriscando suas vidas em nome da aventura.

– Junho de 2025: brasileira morre após cair e esperar mais de quatro dias por resgate;

– Maio de 2025: visitante malaio morre após queda em trilha;

– Junho de 2024: uma turista suíça morreu depois de cair na trilha do Bukit Anak Dara;

– Setembro de 2024: um escalador de Jacarta desapareceu após cair em um desfiladeiro na região do Monte Rinjani. O corpo dele foi encontrado por um drone, a centenas de metros de profundidade;

– Em 2022: um alpinista português, de 37 anos, morreu ao cair de um penhasco no cume do Rinjani. Ele tentava tirar uma selfie na beira do abismo;

– Em 2021: um montanhista de 26 anos, de Surabaya, morreu depois de cair de um penhasco de 100 metros de profundidade, enquanto subia o Rinjani pela rota Senaru;

– Em 2020: duas mortes.

Em maio deste ano um visitante malaio morreu após uma queda durante uma trilha. O resgate do corpo exigiu uma operação de resgate.

Além dos riscos naturais — trilhas acidentadas, penhascos, ventos fortes e um vulcão ativo —, o local também peca em estrutura de emergência. Resgates demoram dias e exigem operações complexas. Mesmo sabendo disso, as autoridades brasileiras não criaram nenhum canal direto de alerta ou auxílio para os que decidem se aventurar na região. Um país que respeita seus cidadãos não age assim.

A tragédia de Juliana é mais uma que poderia ter sido evitada com prevenção, estrutura adequada e ação diplomática rápida. Mas em tempos de Lula e sua turma, o que se vê é um abandono constante, inclusive fora do Brasil. Se uma brasileira morre à espera de socorro, e o governo nada faz, o que nos resta é a dor — e a revolta.

By Jornal da Direita Online

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