A morte trágica da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, na Indonésia, escancarou mais uma vez a inércia do governo Lula diante de situações que exigem ação rápida e firme por parte das autoridades diplomáticas. Juliana caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, no sábado (21), mas o resgate só chegou ao local quatro dias depois, e infelizmente já era tarde demais.
Enquanto familiares desesperados imploravam por ajuda, o Itamaraty emitiu uma nota genérica, afirmando que a embaixada em Jacarta “acompanhava” as buscas. Nenhuma medida concreta foi anunciada por parte do governo federal, muito menos pelo presidente Lula, que sequer mencionou publicamente o caso. Para muitos, o silêncio do Planalto foi ensurdecedor diante da dor de uma família que viu sua filha morrer longe de casa.
O deputado Thiago Gagliasso foi direto ao ponto ao criticar a omissão: “Parabéns ao Lula por toda a inoperância e desdém neste caso dramático. Não moveu uma palha para tentar ajudar essa brasileira.” A indignação foi reforçada ainda antes da confirmação da morte, quando o deputado Carlos Jordy cobrou o Itamaraty por sua lentidão, exigindo providências em favor do resgate.
A omissão do governo brasileiro expõe um padrão recorrente de desinteresse por cidadãos comuns, enquanto milhões são gastos com viagens e eventos de luxo bancados com dinheiro público. Quando o assunto não rende dividendos políticos para a esquerda, simplesmente não há mobilização. Para os familiares de Juliana, sobrou dor e revolta.
Juliana era jovem, aventureira e cheia de vida. Sua morte poderia ter sido evitada com o mínimo de agilidade diplomática. O que se viu, no entanto, foi a velha postura do “deixa pra lá” que já virou marca registrada deste governo. O caso revolta brasileiros que, mais uma vez, se sentem abandonados quando mais precisam do Estado.
Enquanto Lula segue calado, tentando apagar incêndios políticos e prestigiando ditaduras ao redor do mundo, uma jovem brasileira perde a vida e sua família enfrenta o luto sem nenhum amparo verdadeiro do governo que deveria protegê-los. E ainda querem nos convencer de que tudo vai bem?