
Os números mais recentes do Instituto Paraná Pesquisa colocam o governo Lula em uma situação delicada e cada vez mais insustentável. A rejeição à sua gestão atingiu 56,7% do eleitorado brasileiro, um índice preocupante que acende alertas dentro e fora do Palácio do Planalto. A crise de confiança é real e crescente, com reflexos diretos sobre a governabilidade e a legitimidade de seu terceiro mandato.
Segundo os dados, nada menos que 37,9% dos brasileiros consideram o governo “péssimo”, enquanto outros 9,6% classificam como “ruim”. Juntos, esses números revelam que quase metade da população enxerga a gestão petista como um desastre completo. A avaliação negativa cresce entre todas as faixas etárias e regiões do país, reforçando o distanciamento entre o povo e o atual governo.
Na outra ponta, apenas 8,8% dos entrevistados acreditam que Lula tem feito um governo “ótimo”, número considerado baixíssimo mesmo para os padrões históricos do petista. Outros 16,8% classificam a gestão como “boa”, enquanto 25,8% tentam amenizar o cenário, dizendo que o governo tem sido “regular” — uma palavra que, no atual contexto, soa mais como tolerância resignada.
O mais curioso é que, mesmo diante de escândalos, má gestão, aumento de impostos e alinhamento com regimes autoritários, o Planalto continua tentando forçar uma narrativa de sucesso. Os números, porém, falam por si: o povo está cansado, decepcionado e consciente de que o Brasil está à deriva sob o comando de um presidente que prometeu união, mas entregou polarização, instabilidade e desgoverno.
A queda na popularidade de Lula revela que a paciência do povo tem limite. A ilusão criada durante a campanha eleitoral foi desfeita pela realidade dura do desemprego, da insegurança e do aumento no custo de vida. Mais uma vez, o PT mostra que sabe fazer propaganda, mas não sabe governar. E agora nem a propaganda parece estar funcionando mais.