O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma piora clínica nas últimas horas, conforme informou boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Hospital DF Star, em Brasília. A nota aponta aumento da pressão arterial e alteração nos exames laboratoriais hepáticos, exigindo atenção redobrada da equipe médica.
Ainda de acordo com o comunicado, Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e será submetido a novos exames de imagem ainda hoje. O hospital ressaltou que ele continua em jejum e recebendo nutrição exclusivamente por via parenteral, ou seja, sem ingestão oral.
Além da piora clínica, a equipe médica também reforçou medidas para evitar trombose venosa, com continuidade da fisioterapia motora. A recomendação é clara: visitas continuam proibidas, e não há qualquer previsão de alta da UTI, o que preocupa aliados e familiares do ex-presidente.
O clima é de apreensão entre seus apoiadores, que acompanham com atenção os boletins médicos desde sua internação. Bolsonaro passou por uma cirurgia recente e estava em processo de recuperação quando o quadro se agravou, exigindo novos procedimentos.
O comunicado médico oficial reforça a gravidade da situação: “Permanece internado na UTI, em acompanhamento pós-operatório. Apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos”.
Com a saúde fragilizada, cresce a pressão política sobre o STF após o envio de uma oficial de Justiça ao quarto de Bolsonaro nesta mesma semana. A atitude gerou indignação pública, especialmente diante do atual estado clínico do ex-presidente.
O Supremo Tribunal Federal mais uma vez ultrapassou os limites do aceitável ao mandar citar oficialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto ele se recuperava de uma cirurgia séria. A intimação foi entregue diretamente no quarto da UTI do Hospital DF Star, em Brasília, numa clara violação da lei e da ética mais básica.
O artigo 244, inciso IV, do Código de Processo Civil, é claro: não se deve proceder à citação de um doente enquanto grave o seu estado. Bolsonaro havia acabado de passar por uma cirurgia de mais de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal. Mesmo assim, o STF determinou que uma oficial de Justiça fosse até o leito hospitalar para notificá-lo pessoalmente.