
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um ultimato nesta sexta-feira (18) sobre as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, afirmando que os EUA abandonarão os esforços diplomáticos caso não haja avanços concretos nos próximos dias.
A declaração foi reforçada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que alertou que Washington não permanecerá indefinidamente em um processo sem resultados tangíveis.
Durante uma coletiva de imprensa em Paris, Trump expressou frustração com a falta de progresso nas conversas, sugerindo que os EUA podem “seguir em frente” se as partes envolvidas não demonstrarem compromisso real com a resolução do conflito.
Paralelamente, os EUA e a Ucrânia assinaram um pré-acordo sobre a exploração de recursos minerais ucranianos, incluindo terras raras, petróleo e gás. O tratado visa estabelecer um Fundo de Investimentos para a Reconstrução da Ucrânia, promovendo a modernização do país. No entanto, o acordo gerou preocupações em Kiev sobre a possível perda de soberania, uma vez que não aborda o reembolso da ajuda recebida nem oferece garantias de segurança.
As propostas de Trump incluem a possibilidade de congelar o conflito, permitindo que a Rússia mantenha o controle territorial atual, além de aliviar sanções e exigir que a Ucrânia abandone suas aspirações de ingressar na OTAN. Essas condições têm sido recebidas com ceticismo por parte de Kiev e de aliados europeus, que temem que tais concessões possam comprometer a integridade territorial da Ucrânia e a segurança regional.
A administração Trump também tem pressionado por uma maior participação europeia na segurança da Ucrânia, sugerindo que os países europeus assumam mais responsabilidades no apoio ao país. Essa abordagem visa reduzir o envolvimento direto dos EUA no conflito, alinhando-se à política externa de Trump de priorizar os interesses americanos.
Enquanto isso, os combates continuam em várias regiões da Ucrânia, com relatos de ataques russos em cidades como Kharkiv e Sumy, resultando em vítimas civis. A situação permanece tensa, e a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos das negociações e as ações futuras dos EUA no cenário geopolítico.
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