Neste domingo (3 de agosto de 2025), milhares de pessoas ocuparam a Praça Tamandaré, em Goiânia (GO), em um protesto concentrado no pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes. O ato é parte de uma mobilização nacional que já ocorre em cerca de mais de 60 cidades, impulsionada por grupos alinhados à direita e ao bolsonarismo.
Os manifestantes carregavam bandeiras do Brasil, faixas contra o STF e gritavam palavras de ordem como “Fora Lula” e “Fora Moraes”. A convocação incluía pautas como defesa da liberdade de expressão, repúdio ao que classificam de censura do Judiciário e exigência de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
A mobilização foi liderada por parlamentares e ativistas conservadores. Em Goiânia, o deputado federal Gustavo Gayer (PL‑GO) esteve à frente do evento e afirmou que a população local não via a praça tão cheia há anos, definindo o protesto como um gesto de resistência contra o “medo da ditadura do Judiciário”. Ele também declarou que, embora Bolsonaro não estivesse presente, seus seguidores falavam por ele.
O protesto em Goiás foi um dos que ecoou em capitais como Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Parlamentares como Bia Kicis (PL‑DF), Caroline de Toni (PL‑SC) e Nikolas Ferreira (PL‑MG) se posicionaram ativamente nos atos. Em Belo Horizonte, estima‑se que entre 10 mil e 30 mil pessoas participaram na Praça da Liberdade.
Em resumo, a manifestação em Goiânia reuniu uma multidão alinhada à oposição ao governo e ao STF, com pautas centradas em impeachment, anistia e liberdades civis. O movimento simboliza uma continuidade de mobilizações coordenadas entre capitais brasileiras, com forte presença política de figuras do PL e movimentos conservadores.