
Em cerimônia no TSE, Alexandre de Moraes lançou um recado velado a Donald Trump e ao governo dos EUA, afirmando que o Brasil saberá defender sua democracia contra “inimigos nacionais e internacionais” . A declaração ocorre em meio a críticas de Washington às decisões de Moraes sobre plataformas como Rumble e X, que afetaram apoiadores conservadores.
O Departamento de Justiça dos EUA alertou Moraes que suas ordens para bloquear contas de plataformas americanas não têm validade nos EUA, sugerindo possível violação da liberdade de expressão . O secretário de Estado Marco Rubio mencionou a possibilidade de sanções sob a Lei Magnitsky, o que gerou tensão diplomática.
Moraes, por sua vez, manteve sua postura firme, afirmando que o Brasil é um país soberano e que o Judiciário é inflexível na defesa do Estado de Direito . A declaração foi interpretada como uma resposta direta às pressões internacionais
A situação evidencia o embate entre a defesa da soberania nacional e as críticas internacionais sobre liberdade de expressão. Enquanto Moraes é visto por alguns como defensor da democracia, para outros, suas ações representam censura e autoritarismo.
A tensão entre Brasil e EUA aumenta, especialmente com a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA buscando apoio contra Moraes. O cenário político se torna cada vez mais polarizado, com impactos nas relações internacionais e na política interna brasileira.
A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crise, que coloca em xeque os limites da jurisdição e a defesa da liberdade de expressão em um mundo cada vez mais conectado.