
A semana começou com forte expectativa na Câmara dos Deputados diante da possível votação do Projeto de Lei Antifacção, considerado o texto mais duro já apresentado contra organizações criminosas. Mesmo sem consenso entre governistas e oposição, a matéria segue como prioridade absoluta e foi mantida como único item da pauta desta terça-feira (18/11). Após várias tentativas frustradas, o tema tornou-se inevitável e mobiliza os corredores da Casa.
A confirmação foi dada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que reforçou publicamente que o texto avançará. Para o deputado, o projeto representa “a resposta mais dura da história do Parlamento” no combate às facções.
Ele destacou que o PL aumenta penas, dificulta a volta dos criminosos às ruas e ainda estrutura os Bancos Nacional e Estaduais de Dados sobre o Crime Organizado, reforçando a integração entre os entes federativos.
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Motta também sublinhou o caráter urgente da votação, afirmando que a Câmara seguirá “com responsabilidade e com a urgência que o tema requer”. O texto final é de responsabilidade do deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que chegou a se licenciar da Secretaria de Segurança de São Paulo exclusivamente para assumir a relatoria. A escolha irritou setores da base governista, que tentam frear o avanço de medidas mais rígidas contra facções.
Nos bastidores, o incômodo da esquerda é visível. O avanço do PL Antifacção contraria interesses de grupos alinhados ao governo e pode redefinir a política de segurança nacional. Entre parlamentares, cresce a percepção de que o maior “medo da esquerda” está prestes a se concretizar: a aprovação de um marco legal firme, objetivo e sem brechas para proteger criminosos sob o pretexto de “direitos humanos”.
