O navio destróier USS Gravely, da Marinha dos Estados Unidos, chegou neste domingo (26) a Trinidad e Tobago para realizar exercícios militares durante vários dias, como parte do destacamento naval de Washington no mar do Caribe. O pequeno país caribenho está localizado muito perto da Venezuela: a ilha de Trinidad fica a apenas 11 quilômetros da costa venezuelana em seu ponto mais próximo.

O navio ancorou em um cais de Porto de Espanha, capital de Trinidad e Tobago, por volta das 9h (horário local, 10h de Brasília) sob fortes medidas de segurança, segundo testemunhou a Agência EFE. Além do destróier, é esperada a chegada da Unidade Expedicionária 22 do Corpo de Fuzileiros Navais americano.

Em entrevista à EFE, o vice-presidente da Cruz Vermelha de Trinidad e Tobago, Edward Moodie, ressaltou a presença do navio destróier, uma vez que sua visita destaca “a unidade entre as agências civis e militares em tempos de incerteza”.

– Nosso objetivo deve ser o de proteger vidas e assegurar que os esforços humanitários e de segurança caminhem lado a lado – disse Moodie.

Por sua parte, a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, expressou neste sábado (25) seu apoio ao destacamento de tropas militares em suas águas para tentar destituir Nicolás Maduro na Venezuela.

– Trinidad e Tobago se mantém como um Estado soberano, comprometido com a paz e a cooperação. A visita do USS Gravely é parte dessa colaboração constante de segurança na luta contra o crime transnacional – declarou.

Há várias semanas, os Estados Unidos, sob ordens de seu presidente, Donald Trump, têm enviado equipamento militar, especialmente para Porto Rico, para realizar exercícios militares em operações contra o narcotráfico no mar do Caribe. Inclusive, na última sexta-feira (24), o Pentágono mobilizou nesse corpo de água o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior da frota americana, em meio à tensão com a Venezuela.

Os Estados Unidos mobilizaram navios militares, um submarino e aviões de combate para operações contra o narcotráfico, que até agora deixaram 43 mortos em dez bombardeios a lanchas com drogas no Caribe e no Pacífico.

A expectativa é que tanto o navio quanto as outras tropas permaneçam em Trinidad e Tobago até o próximo dia 30 de outubro para realizar seus treinamentos junto à Força de Defesa local, conforme anunciou o Ministério das Relações Exteriores de Trinidad e Tobago.

By Jornal da Direita Online

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