A lentidão do procurador-geral da República, Paulo Gonet, no caso da bilionária fraude no INSS, tem causado irritação até mesmo dentro da grande imprensa. O colunista Lauro Jardim, de O Globo, destacou que o PGR levou quase 70 dias apenas para devolver o processo ao STF com um pedido de redistribuição, questionando a competência do caso.

O escândalo foi encaminhado em 10 de junho pelo ministro Dias Toffoli à PGR, e só no dia 18 de agosto Gonet apresentou a manifestação, solicitando troca de relator. A demora contrasta com a velocidade demonstrada pela Procuradoria em processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, onde medidas são pedidas e cumpridas em ritmo acelerado, sem qualquer atraso.

A investigação trata de um dos maiores esquemas de corrupção da história recente, envolvendo a aposentadoria de milhões de brasileiros. Apesar da gravidade e da dimensão bilionária do rombo, a resposta da PGR foi marcada pela morosidade, levantando suspeitas de que possa haver uma tentativa de proteger aliados do governo Lula.

A comparação é inevitável: quando o assunto é Bolsonaro ou seus apoiadores, a máquina jurídica se mostra ágil, incansável e muitas vezes implacável. Mas, diante de um caso que atinge em cheio a imagem do atual governo, a lentidão da PGR chama a atenção e reforça as denúncias de seletividade e perseguição política no Brasil.

By Jornal da Direita Online

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