
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos‑PB), publicou ato determinando a proibição de reuniões em comissões entre 22 de julho e 1º de agosto. A medida suspende sessões deliberativas durante o recesso, incluindo reuniões agendadas por parlamentares do PL.
Duas comissões — Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, presidida por Paulo Bilynskyj (PL‑SP), e Relações Exteriores e Defesa Nacional, comandada por Filipe Barros (PL‑PR) — já haviam sido convocadas para votar moções de apoio ao ex‑presidente Bolsonaro mesmo durante o recesso.
A decisão interrompe a estratégia bolsonarista de usar as comissões como palanque político contra o STF e Moraes. A ação foi tomada às pressas, minutos antes do início das sessões programadas, frustrando a mobilização da oposição.
Hugo Motta reafirmou que o recesso legislativo será mantido, sem votação em plenário nem atividades por comissões até agosto, encerrando a tentativa de rompimento constitucional protagonizada pelo PL.