
O ministro Alexandre de Moraes, conhecido por sua sanha persecutória contra opositores do sistema, determinou a soltura do Cacique José Acácio Serere Xavante, nesta sexta-feira (25/4). No entanto, como já era de se esperar, impôs um verdadeiro pacote de censura e vigilância ao líder indígena, com medidas que beiram o absurdo e afrontam a liberdade de expressão garantida pela Constituição.
Detido desde dezembro de 2022 após tentar deixar o país pela fronteira com a Argentina, Tserere passou a ser tratado como criminoso apenas por expressar suas opiniões contra o ativismo do STF e as fraudes eleitorais. Agora, para permanecer livre, terá que usar tornozeleira eletrônica, não poderá acessar redes sociais, nem se comunicar com outros investigados ou dar entrevistas — um cerceamento brutal e digno de regimes autoritários.
Figura emblemática nas manifestações em frente ao QG do Exército em Brasília, Tserere sempre foi uma voz firme em defesa da liberdade, da soberania popular e contra os desmandos da velha esquerda. Sua prisão arbitrária gerou revolta popular e escancarou a face autoritária de um Judiciário que perdeu completamente a vergonha de perseguir seus críticos.
A liberação, embora tardia, ainda vem carregada de humilhações, em uma clara tentativa de silenciar uma liderança conservadora legítima. A restrição imposta a entrevistas, inclusive internacionais, demonstra o medo que o sistema tem da verdade sendo exposta ao mundo.
O caso do Cacique Tserere é mais uma evidência gritante de que a democracia brasileira foi sequestrada. E mostra também que a resistência se faz ainda mais necessária. O Brasil não pode se curvar diante dessa tirania togada.