
O Supremo Tribunal Federal (STF) vive um clima de tensão e desconforto desde que o ministro Luiz Fux decidiu abrir o jogo sobre o julgamento dos réus do 8 de janeiro de 2023. Durante a sessão da última terça-feira (21), o magistrado admitiu que houve falhas graves e injustiças nas decisões tomadas pelo tribunal, revelando o que muitos já denunciavam: o processo foi uma verdadeira farsa judicial.
Fux reconheceu publicamente que ele próprio cometeu injustiças ao acompanhar entendimentos que agora considera equivocados. A fala do ministro provocou reações imediatas entre colegas da Corte, especialmente entre os mais alinhados ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos processos relacionados aos atos de Brasília. O incômodo é tão grande que, nos bastidores, há quem tema que as declarações de Fux abram espaço para futuras revisões e anulações de condenações.
O ministro teria admitido que houve atropelo do devido processo legal, com condenações baseadas em provas frágeis e confissões obtidas sob pressão. O reconhecimento, ainda que parcial, é um duro golpe para a imagem do STF, que agora se vê pressionado por dentro e por fora. Fux, segundo fontes próximas, estaria inconformado com a forma autoritária com que os julgamentos foram conduzidos, sem o devido respeito às garantias fundamentais.
Para muitos, essa fala histórica representa o início de uma virada, com a possibilidade de revisão das sentenças injustas impostas a centenas de brasileiros. O povo — que há muito denuncia a perseguição política travestida de Justiça — agora cobra não apenas desculpas, mas reparação completa dos danos causados.
O vídeo com o posicionamento de Fux circula nas redes sociais e reacende o debate sobre o abuso de poder e a violação dos direitos humanos nos julgamentos do 8 de janeiro. Cada vez mais evidente fica que a chamada “defesa da democracia” foi usada como pretexto para punir opositores e silenciar vozes críticas ao sistema.