Em mais um de seus rompantes autoritários, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a disparar contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, chamando-os publicamente de “traidores do Brasil”. A fala, carregada de rancor e revanchismo, ocorreu nesta sexta-feira (19) durante um evento com militantes em Brasília, e gerou forte repercussão nas redes sociais.
Segundo Lula, “o país só voltará a viver em paz no dia em que essa família deixar o Brasil”. A frase, dita em tom inflamado, foi interpretada como mais um ataque direto à direita conservadora e ao eleitorado que ainda apoia Bolsonaro — um número expressivo, como demonstram as pesquisas. A fala petista vem num momento de alta tensão institucional, onde cresce o sentimento de perseguição política promovido pelo sistema contra os opositores.
Para analistas políticos, a declaração de Lula revela intolerância com a pluralidade democrática e reforça a ideia de que o petismo só aceita oposição se ela for submissa. Chamar de “traidores” uma família que representa milhões de brasileiros é, no mínimo, um desrespeito com os eleitores — e um indício preocupante do autoritarismo que se esconde por trás do discurso “paz e amor”.
Internautas reagiram com indignação à fala de Lula, lembrando que quem se aliou a ditaduras, apoiou corrupção internacional e atacou a soberania nacional não foi Bolsonaro, e sim o próprio petista. A frase sobre “viver em paz” também foi vista como irônica, vinda de quem vive criando crises diplomáticas, censura redes sociais e fere a liberdade de expressão em nome do controle narrativo.
Enquanto a oposição cresce e a economia afunda, o governo Lula parece apostar no velho jogo da polarização. Atacar a família Bolsonaro virou estratégia de distração para encobrir o fracasso de sua gestão. Mas a população está cada vez mais atenta — e não será tão fácil calar quem pensa diferente.