
Mais uma vez, a ditadura socialista da Venezuela mostrou sua face mais brutal. A jornalista Nakary Mena e seu marido Gianni González foram presos arbitrariamente por denunciar a escalada da criminalidade em Caracas. A reportagem, que falava sobre a onda de roubos na capital, foi suficiente para que o regime chavista os enquadrasse por “instigação ao ódio” e “notícias falsas”. O casal desapareceu por mais de 70 horas, deixando a filha pequena sem notícias dos pais, até que a imprensa independente e a família confirmaram sua prisão em centros penitenciários do Estado de Miranda.
O caso de Nakary não é isolado. A perseguição a jornalistas tem sido uma das marcas da tirania de Nicolás Maduro, que tenta silenciar qualquer voz que revele a ruína do país sob seu comando. A repressão atinge não só profissionais da imprensa, mas também seus familiares, como no caso de González, preso junto com a esposa. Enquanto isso, o silêncio cúmplice de líderes da esquerda latino-americana, como Lula, segue sendo ensurdecedor diante das violações de direitos humanos na Venezuela.
Organizações como o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) e a ONG Espaço Público denunciaram o episódio e pediram liberdade imediata para os presos políticos. Já são 13 jornalistas detidos no país por razões puramente ideológicas, segundo denúncias internacionais. A Relatoria para Liberdade de Expressão da CIDH também cobrou explicações, mas a ditadura segue implacável. A verdade continua sendo o maior inimigo do socialismo: por isso, regimes como o de Maduro precisam da censura para sobreviver.