
Israel desmontou a narrativa “humanitária” vendida por Greta Thunberg e seus companheiros de viagem ao classificar a Flotilha Global Sumud como uma provocação com verniz de ajuda. Segundo as autoridades, o comboio tentou furar um bloqueio naval legal rumo à Faixa de Gaza, mas foi interceptado de forma controlada e sem feridos. A operação resultou na deportação de todos os ativistas, inclusive estrangeiros, conforme os protocolos de segurança israelenses.
Para o governo israelense, o rótulo de “ajuda humanitária” foi usado como fachada política para alimentar propaganda contra Israel. Imagens de barcos com celebridades e políticos estrangeiros, cuidadosamente coreografadas, teriam o objetivo de produzir conteúdo midiático e constranger uma nação que enfrenta uma organização terrorista. No balanço de Israel, nenhum insumo crítico entrou em zona de combate e nada justificava romper controles de segurança.
A presença de Greta no comboio serviu de amplificador de narrativa, mas não mudou o fato de que a flotilha ignorou canais oficiais para envio de ajuda. Israel argumenta que existe logística coordenada para a entrada de suprimentos, com inspeção para evitar desvio de materiais para o Hamas. Ao flertar com a “zona cinzenta” da legislação marítima, os organizadores acabaram politizando a ajuda, trocando eficácia por espetáculo.
Os ativistas foram conduzidos com segurança e documentação, e agora seguem para retorno a seus países. Enquanto vídeos cuidadosamente editados circulam com acusações de “sequestro” e “autoritarismo”, Israel sustenta que o que houve foi cumprimento de lei e prevenção de riscos. O resto é propaganda: um palco itinerante que usa o sofrimento real em Gaza como combustível para campanhas internacionais contra o Estado judaico.
O episódio escancara uma disputa de narrativas em que o humanitarismo é instrumentalizado. Israel reforça que não reconhecerá “corredores midiáticos” fora do controle legal e que seguirá barrando tentativas de furar o bloqueio. Fica, assim, a pergunta incômoda: se a intenção fosse realmente salvar vidas, por que ignorar vias legítimas e optar por um roteiro pensados para câmeras e manchetes?